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quarta-feira, janeiro 31, 2018

The "A" Side Of Life

quarta-feira, janeiro 31, 2018 0 Comments
É uma essência indescritível. Eu não sei se era para estar confusa ou não, mas acabei descobrindo que ficar longe dessa pessoa é quase que impossível. Apesar de ser tudo novo para mim e ser uma avalanche de loucos feelings e de me conhecer como uma mulher nos dois lados da moeda, acabei percebendo que o carinho é inevitável e até mesmo com as brigas parece que sempre da uma pessoa voltar atrás da outra. Chega a ser coisa de gente maluca, mas toda vez que eu percebo que posso dar o próximo passo, fico com um pouco de medo, não por acreditar que não possa ser meu par ideal e que pode ser um adicional a minha vida, mas porque é tão novo e tão diferente e que parece que faziam dias que eu estava reclamando (na verdade até ontem quando escrevi meu último texto de forma revoltada e impactante), mas gosto tanto, tanto, tanto que chega a não caber dentro de um potinho. Eu saí de um "relacionamento" - que nem assim dava para ser chamado - por conta de atitudes e de palavras que realmente me machucaram. Eu sei, realmente eu sou uma pessoa que caminha rápido demais e não me dou a segunda oportunidade ou parece que não levo a sério, mas na verdade é que eu possuo uma intensa vontade de demonstrar o quanto a pessoa é especial para mim e no final das contas eles têm medo. E esse foi um dos motivos pelo qual não demos certo. Seria este o motivo para eu não der certo com esta nova pessoa, mas eu fiz um esforço porque o meu coração e mente pediam. Eu tinha medo de dar errado de novo, até porque com tanta bordoada nas costas, eu ainda tinha capacidade para sentar e pensar em procurar outras pessoas, mas eu não queria. eu só pensava o quanto era bom ter essa companhia ao meu lado, conversando comigo, falando sobre qualquer coisa e que não fosse sobre nosso passado. Sim, temos personalidades fortíssimas e às vezes eu brinco e falo: "Vamos comprar um apartamento e você vai morar comigo" e a resposta é: "Nós vamos nos matar, mas eu estou disposta a tentar". Você não escuta ou no meu caso lê uma pessoa escrevendo isso para você de uma hora para outra. Não existe aquela coisa de ficar com medo de dizer: "Nossa, eu quero muito beijar você". É um medo que não é mais medo. Virou tanta privacidade e tanta particularidade que resolvemos recomeçar. Não porque achamos que estávamos indo rápido demais, ou porque os textos eram longos, ou porque não estava dando certo, pelo contrário, foi porque nós achamos que pode dar certo e que nos gostamos que resolvemos tentar. Esse é o segredo de se descobrir quando uma pessoa gosta de verdade de ti e esta disposta a estar contigo, mesmo sabendo que irá trabalhar com seus defeitos e vice versa, independente disso ou daquilo, as coisas caminham. Eu percebi com esta pessoa que pode ser um pontinho cor de rosa e diferente no meio da multidão que eu não preciso ficar preocupada com o que vai acontecer ou como irá ocorrer. Não é assim que as coisas precisam ser. Que eu preciso me cuidar, me valorizar, me amar e que mesmo com tantas coisas nessa minha louca vida e na de sua vida também, ainda temos tempo de trocar amores, farpas, risadas, briguinhas idiotas e mesmo assim lembrar que ainda existe uma boca a ser beijada e que mesmo com tanta dor de cabeça e problemas dessa vida, eu me sinto bem com esta pessoa. Não sei como será daqui para frente, mas voltar em poucos dias distantes, só nos provaram que eu gosto de verdade e que se depender de mim, irei cuidar bastante. A vida tem dessas, às vezes certas pessoas não são para ser, porque na verdade elas não são aquele pedacinho que falta para ser adicionado em sua felicidade. Existe alguém que pode preencher melhor e pode provar de verdade que ainda existe amor entre todos os seres humanos mais frios e gelados da face da terra.

terça-feira, janeiro 30, 2018

Cheers To Spirit

terça-feira, janeiro 30, 2018 0 Comments
A pior dor de uma mulher é vindo a partir de o momento em que você percebe que aquela pessoa em específico na verdade não te correspondeu ou não lhe tratou da mesma forma. O corpo de uma moça é dito como um templo e proteção de sua própria autoria. Acontece é que muitas vezes permitimos que outros entrem em nossa casa e façam aquela eterna bagunça e na hora de arrumar, acabamos por nos lembrar das outras vezes que já nos destruíram e isso acaba por nos permitir ficar cada vez mais cansados de mover um dedo para fazer com que aquele brilho interior de nossa residência permaneça o mesmo de sempre. Acreditem, eu já tentei mudar tanto e até pintar as paredes de outras cores, tentei fazer o que fosse possível. Tentei retirar atitudes bruscas minhas e ainda por cima tentei fazer o impossível para escancarar cada vez mais minhas qualidades, mas parece que todos que se envolveram comigo possuem a ideia deturpada de que falar sobre meus fracassos ou até mesmo defeitos possam fazer com que eu me sinta pior do que eu mesma já me sinto. Não sei se consigo sentir raiva de quem fez isso comigo, não sei se eu sinto vontade de falar cada detalhe na cara de cada um sobre o que vi e o que penso que eles são para sentirem o mesmo que senti, mas essa coisa de ficar expelindo veneno na cara um do outro parece ser uma eterna guerra e eu não tenho paciência para ficar sentando e apontando o dedo na cara de ninguém. O que eu aprendi com meus últimos relacionamentos é que na verdade nenhum deles vale a pena, ao não ser o fato de sentir falta das lembranças ou aquelas memórias cujas quais sei que me fizeram ser uma pessoa melhor ou me fizeram feliz. Mas olhando pelo outro lado, essas pessoas que me trouxeram felicidade e retiraram ao mesmo tempo como se eu nunca merecesse, são tão vazias quanto eu mesma esperava. Eu me lembro da última pessoa que me disse: "Eu não corro atrás e consigo me desapegar rápido". Às vezes tudo o que queremos é que pelo menos uma pessoa especial possa sentar e conversar conosco, aquela coisa de perguntar sobre nosso dia. Ou até mesmo convidar para sair, claramente após um tempo se conhecendo. Eu não tenho paciência para essa coisa rápida ou instantânea das pessoas. Eu gosto do clássico, eu gosto de rir, eu gosto de me apaixonar por detalhes, por sorrisos, por coisas fúteis e sabendo que são aquelas que irão me permanecer ao lado de alguém. Ultimamente as pessoas têm se mostrado cada vez mais mesquinhas e sem senso algum com relação ao fato de apenas sair falando o que acreditam que sabem ou conhecem da pessoa. Nem um e nem outro sabem, isso eu deixei muito clara a mim mesma, mas acima de tudo o que me deixa frustrada é o fato como elas conseguiram tirar minhas energias e neste exato momento me fazerem ficar tanto tempo pensando em como eu posso ser uma péssima pessoa ou não ser boa o suficiente para ter alguém ao lado. Eu sei, conheço bem e sei exatamente como as pessoas são e me dizem: "Você deve se amar mais", mas depois de palavras como "eu não presto pra você" ou "você é assim ou assado", muitas vezes acaba sendo difícil tocar o rumo de minha vida e conseguir alcançar alguém melhor. Não da vontade de continuar procurando ou esperando por alguém. Deve ser por isso que cada vez mais eu me afasto das pessoas e não me permito me envolver com ninguém. Talvez este seja o momento de fechar as portas, passar as chaves e ficar isolada por um tempo. Quem sabe assim, de alguma forma, as pessoas que um dia me fizeram de imbecil ou burro de carga, percebam que precisam também melhorar seu modo de viver e agir com os outros. Eu não posso mudar as pessoas, eu só posso me mudar e ajudar. É por isso que eu decidi não ter mais contato algum com aqueles que não me proporcionaram nada além de raiva, estresse, tristeza e infelicidade. Uma pena que tenha que ter sido assim, mas é melhor ser uma carta de desabafo do que aguentar como alguém pode ser tão sem coração quanto o imaginado.

segunda-feira, janeiro 29, 2018

A Dose Certa

segunda-feira, janeiro 29, 2018 0 Comments
As pessoas pelas quais conheci ao longo desses últimos dias talvez não pudessem ter sido a melhor resposta para continuarem em minha vida. Não sei mais o que é melhor sentir falta e sinceramente não sei se consigo me sentir tão bem quanto eu me sentia antes. Não sei se posso reclamar e também parece que a situação em que fui colocada ou até mesmo, talvez, ao qual eu me coloquei, fizeram com que eu me recolhesse e pudesse cuidar de minhas próprias feridas. Parece que é cada vez mais que conhecemos um novo alguém, uma pessoa que aparenta ser diferente das outras, acabamos por nos surpreender. Qualidades e defeitos existem até a última gota e sabemos disso. Existem coisas que nós mesmos conseguimos modificar e aceitar de forma natural e que pode ser para nosso crescimento. O problema é que por mais que possamos nos conhecer, acabamos por não aceitarmos que muitas vezes palavras bruscas e intensas nos afetem. Não acredito que seja algo ruim se defender e nem que nos faça impossíveis de mudar ou a nossa forma de agir ou até mesmo como tratamos qualquer pessoa. Mas acredito que diante das palavras de uma grande amiga: "As pessoas realmente podem não gostar da gente. Podem falar mal, podem rejeitar nosso jeito de ser e podem se achar no direito de nos julgar sem ao menos nos conhecer em um mês, até porque isto chega a ser impossível. O que realmente importa é se vamos aceitar engolir um veneno que não devemos. Nos matar por causa dele também não nos ajuda. É preciso expelir". É por isso que eu decidi me olhar mais no fundo e perceber que realmente eu tenho defeitos expostos com clareza e que estes realmente não podem ser mudados ou diminuídos, são realmente como tatuagens. Mas eu percebi que possuo qualidades maravilhosas e que eu devo as preservar. Quem são essas pessoas para dizer o que eu sou e que minhas qualidades deveriam ser uma vergonha? Ninguém. Elas são apenas pessoas que ainda não conseguiriam se ver diante do espelho em completo mapa aberto. Eu me permiti então sentar e escrever no meu caderninho coisas que eu sou e que me completam, como qualidades e defeitos; as viagens das quais quero fazer em ordem da minha lista; os cursos dos quais quero me aprimorar; uma lista de coisas que eu tenho de aprender a fazer sozinha para me sentir bem e foi assim que eu percebi que tenho um longo caminho pela frente para poder alcançar meu objetivo de felicidade. Para que eu seja feliz vou ter de aprender a deixar esses monstros de lado. Em um mês eu consegui me sentir mal e envenenada. Não é algo pra se sentir dó, mas sim para se preocupar. Comecei a perceber que definitivamente, eu precisava fazer algo diferente por minha vida e tentar parar de achar que somente as pessoas têm problemas. O problema é que eu não consigo culpar ninguém. Eu vejo tanto os meus defeitos e os defeitos das pessoas, mas eu não posso mudar ninguém, mas ninguém possui o direito de chegar para e apontar o dedo achando que irá causar uma mudança ou crítica construtiva, sendo assim, neste exato momento não aceito mais algo que não seja positivamente construtivo, mas acima de tudo, procurarei um relacionamento em que além de apenas ouvir, aconselhar, observar o que se acontece, apresentar para amigos, proteger e muito mais, vou procurar ou esperar por alguém que seja na mesma dosagem da qual eu espero. Não precisa ser perfeito, mas desde que saiba que o amor é recíproco e verdadeiro.

sexta-feira, janeiro 19, 2018

10/10

sexta-feira, janeiro 19, 2018 0 Comments
Eu não dava nada pra essa tal coisa de conhecer uma nova pessoa logo após a outra. Nem lembrava como era isso, imagina nessa situação toda. Não tem nem como ser possível, mas, às vezes, existe alguém no meio do caminho e que aparece perdida por aí. Não dá pra explicar ainda o que é nem sei como será, mas acho que é bom mudar meus ares e seguir caminhos diferentes. Conheci na trilha mais louca de aplicativos de relacionamento pelos quais eu sempre criticava e claramente serei taxada por muitos amigos meus, mas no final eu supero porque como toda mulher eu sei fazer isso muito bem. Por enquanto a gente tenta deixar acontecer. Não sei, talvez essa pessoa tenha entrado de uma forma inesperada. Eu tinha prometido que só iria aceitar pessoas que realmente fossem da forma pela qual eu esperava. Cansei de receber gente que bagunçava meu lar e dessa vez levei tão a sério a questão do 10/10 que o blogueiro Guilherme Pintto disse que decidi não esperar mais. Minhas metas seriam cumpridas, independente de quem fosse. Acredito sim que as pessoas possam mudar, mas não por mim. Essa pessoa não precisou vir com um buque de flores, ou cartas de amor, ou algo que fosse oposto ao que eu esperava, ou receios perdidos pelo ar. Tem tanto detalhe nela que é capaz que qualquer outro fique confuso. Não é que eu sou sem coração e eu não sinto falta de passados velhos, mas eu prefiro o melhor para mim e se por acaso for esta pessoa, então não vai ter alguém que vai parar meu trem de continuar a me levar para meu destino. Não gosto de ficar pensando muito em futuro, pois já fiz demais isso. Queria apenas estar feliz e calma. Não pretendia conhecer mais ninguém, mas pra alguém que conseguiu me atrair com R.E.M (Losing My Religion) eu não poderia deixar a oportunidade escapar. Acho bom levar tudo na calma, apesar de esse "serzinho" ser mais ansioso que eu. É claro que eu gosto de fazer tudo de uma vez só, mas alguma coisa me colocou o breque e me fez ir mais devagar e seguir os velhos conselhos de minha mãe: "É apreciando com delicadeza que aprendemos quem somos de verdade e o que gostamos ou detestamos". Não, essa pessoa não é um teste para mim, pelo contrário, ela é completamente diferente, do seu próprio jeito e nada mais nada menos. Não, eu não tenho costume de me apaixonar com facilidade, mas eu tenho costume de gostar facilmente de alguém e talvez esta pessoa seja certa para mim. Se não for é coisa da vida, mas a tenho como eterna. Não sei como será daqui algum tempo, mas estará ali. Tudo por conta de um aplicativo que novamente eu não dava nada. Mas quem sou eu para discutir se conheço apenas em dois dias? Pois é, as coisas são rápidas. Amores idealisticos saem e os realistas entram. A próxima etapa é só seguir e sem medo de ser feliz.

domingo, janeiro 14, 2018

O Pior Aconteceu e Eu Não Morri

domingo, janeiro 14, 2018 0 Comments
O que eu aprendi assistindo Gossip Girl durante este final de semana. Bem, eu aprendi que estou precisando ser exatamente como a minha sósia, Serena Van Der Woodsen. Em todas as temporadas, querendo eu ou não, ela me representou melhor do que ninguém. Relacionamentos complicados e desastrosos e capítulos de cada história finalizados de forma triste. Mas ainda assim, a personagem me mostrou aquilo que eu quero na minha vida: Ser feliz, ter um amor verdadeiro e ter paciência. Eu sei, ao longo dos meus anos de relacionamentos amorosos, eu acabei aprendendo que eu queria na verdade era uma companhia, mas isso eu já tenho. Família importante, amigos verdadeiros, não preciso de mais nada, só isso neste exato momento. As palavras de um amor que tive até duas semanas atrás acabaram por total ruína hoje no período da tarde. Sofri, mas eu não morri. Escrevi aquilo ao qual eu necessitava para ele e sem nenhum tipo de pudor. Não tenho saudades ou remorso neste exato momento e talvez demore um pouco para sair tudo aquilo que estou sentindo, mas eu sei que pelo menos desta vida eu não o carrego mais. Eu sei que a qualquer momento ele pode arrumar alguém melhor e que talvez eu não tenha sido a melhor opção pra ele, porém pelo menos ele saberá quem ele quer para o resto da vida e quem ele não pensa em ter. Serena Van Der Woodsen passou pelos mesmos momentos mesquinhos e também foi uma bruxa, assim como eu também já atuei em muitos momentos, mas no final das contas o coração dela falou mais alto. Seus gritos foram propensos, suas atitudes e proteção com relação aos seus amigos foram verdadeiros, mas acima de tudo ela nunca desistiu de amar. Acho que o que mais me admira nela é o fato de ela ter conseguido aquilo o que queria. Ser feliz, mesmo que tivesse demorado bastante. Eu não tenho muita paciência para ficar esperando e ainda não cheguei no período em que quero chorar pelo resto da minha tarde de domingo porque ainda estou me perdendo no seriado e analisando cada detalhe desta personagem pelo qual tantos falam que eu me pareço. Eu achei divertido perceber que as pessoas me consideram muito mais uma Serena do que uma Blair. Acredito que eu tenho um coração grande e puro, carinhoso e que tenta ficar o máximo possível longe de problemas. Mesmo que seja impossível, pelo menos eu decidi dar um ponto final nesta história sem continuidade. Ele não era o que eu queria e mesmo que eu talvez sinta falta, na verdade não é da pessoa dele, mas de quem eu criei em minha mente. Talvez eu sinta falta daquele cara que aparenta ser um Nate Archibald, mas na verdade não passa de um Chuck Bass (apesar de eu adorar as suas ironias e sarcasmos dentro da série), talvez tudo o que eu precise é de um Dan Humphrey na vida. Eu preciso de alguém que me dê carinho, atenção, seja feliz comigo e que mesmo nos momentos de turbulência, ele ainda esteja disposto a me contar o que se passa e confiar em mim. Hoje eu acredito cegamente que o cara que eu tanto imaginei que poderia ser o cara para mim, na verdade é o ser mais indeciso que conheci na minha vida. Talvez eu precisasse conhecer ele para sumir de vez e hoje tenho certeza que mesmo com a dor que eu sinto, LG* não seria e jamais será um Dan Humphrey em minha vida. O que me resta é sentar e escrever como a Serena faz em seu blog no Spectator. Eu prefiro estar aqui, escrevendo sobre minha vida e compartilhando aquilo que eu aprendi em poucos meses de um puro falso romance. Já dizia Chuck Bass para Blair Waldorf na quinta temporada: "O pior aconteceu e eu não morri".

quarta-feira, janeiro 10, 2018

Perguntas Sem Respostas

quarta-feira, janeiro 10, 2018 0 Comments
Aprendi ao longo desses meus anos que talvez o maior medo de as pessoas se envolverem num relacionamento amoroso não seja o fato de ter apenas que dividir a própria vida com o outro, mas talvez vai além do que esperamos. Acho que o maior medo de se amar alguém ou tentar ao menos se envolver é entrar em pânico pelo fato de viver dentro dele, dividir a cama, canecas de café, o espaço até daquela escova de dentes que não esperava um dia estar lá. Eu percebi isso durante meus anos de relacionamento e de términos. Acho que meu maior medo é de não ser amada de forma devida. Eu estou na fase adulta e parece que vivo num conto de fadas, imaginando que o cara certo esta por aí. Por acaso eu até encontrei alguém e por mais que seja maravilhoso estar conhecendo ele novamente, dentro desses nossos anos de distância um do outro, o que mais me dói não é a distância, isso eu aprendi a lidar de forma madura e respeitosa, mas talvez seja o fato de que aquela pequena atenção não possa ser dada. É terrível amar alguém e não poder falar que a ama porque esta com medo do que se possa acontecer e da reação dele próprio. Será que é possível amar alguém sem ter convivido o suficiente com ela? Enfim, aprendi com ele que no final ele é de um jeito e ele não irá mudar. Mas eu não o quero mudado, eu não quero vê-lo no meu molde, não quero tristezas e quero que as coisas deem certo. Quero estar presente nas alegrias, tristezas de sua vida. Até algum tempo atrás dividimos muito, mas aparentemente eu não faço tão parte da vida dele quanto ele faz da minha, sabe? Eu não sei se é porque eu criei expectativa, ou se até mesmo eu errei na dose, ou até mesmo ele errou. Não sei qual dos dois lados é culpado. Eu queria muito que tudo fosse tranquilo e calmo. Ele não tem o mesmo jeito que eu e não posso esperar que ele seja idêntico, até porque ele não precisa. Eu sou uma romântica incurável, será que ele se lembra disso ainda? Será que ele sabe que eu levo a sério essa coisa de conhecer os amigos dele? Será que ele pretende um dia conhecer a minha família? Onde é que estou colocando os meus pés? Não sei ainda, mas ao invés de eu desatar os nós, eu acabo por criando novos. Terrível seria eu dizer para alguém que eu nunca sofri na vida por amor. Para quem lê esse blog de cabo a rabo sabe exatamente o quanto eu dividi de minhas histórias mais privadas e eu nem mesmo tentei excluir as postagens, porque me fazem lembrar que de certa forma eu deixei coisas no passado e que eu não tolero mais em minha vida. Mas essa coisa de ser romântica e ser racional ao mesmo tempo sempre foram coisas que nunca saíram do meu pé. Eu fico pensando na frase que ele me falou e eu acho que nem cheguei a falar para ele o que eu achava com medo de perdê-lo: "Eu não sou grudento". Mas será que eu sou? E se eu for qual o problema nisso? Onde é que esta o erro? Seria isso uma indireta entre tantas outras que observo por aí? Mas no final de tudo isso, eu só tenho uma pergunta que resume tamanho a minha confusão: Será que ele sabe que estou com saudades e que quero voltar logo?