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sexta-feira, novembro 27, 2015

Sem Assunto

Hoje eu cheguei a conclusão que definitivamente a minha insegurança e ansiedade me atrapalham muito no que quero fazer ou como quero agir, porque eu sempre fico pensando no pior. É impressionante como as coisas são tão frágeis, mas ao mesmo tempo quando querem te derrubar, elas conseguem. Eu vejo isso pelo tanto de gente que passou pela minha vida e pelo o tanto que sofri.
Caras de bandas e suas cervejas baratas e tão desfrutadas, aqueles caras estilo playboy que usam o carro do pai achando que são os fodas, mas não sabem nem o que é pagar definitivamente uma conta como eu faço atualmente. Caras da área do Direito, e que direito eles tiveram de partir meu coração como fizeram por mensagens de WhatsApp em plena segunda a noite pós trabalho porque achavam que estava sendo tudo intenso demais, sendo que eu não queria me entregar e acabei sendo obrigada. Caras que se achavam essenciais quando trabalhavam em empregos fodásticos estilo Google e no final das contas me diziam: "Eu não posso continuar te iludindo desse jeito" como se já tivesse sido fácil ouvir que seu "namorado" não te amava de verdade e quando leu no blog que você achava que nunca o tinha amado, se sentiu ofendido. Caras que se diziam sensíveis demais, te paparicavam até o fim do universo, com comidinhas, com coisas maravilhosas e no final ele estava te apertando tanto, que não dava mais conta do relacionamento e só queria estar fora dele, pois basicamente estava doente. Caras que diziam "eu tenho vontade/interesse em te conhecer" mas na verdade te disseram quando perguntou: "Por que não saímos juntos?" "Porque ninguém manda na minha vida". Caras que são simplesmente caras.
Eu resolvi sentar e afogar minhas mágoas em textos maravilhosos, escritos por vários blogueiros na página que eu mais acompanho e diariamente - creio eu, principalmente quando estou na época em que preciso chorar e eu não quero manter o mínimo de contato possível com ninguém - e é tão queridinha por mim. Entenda os Homens. Parece engraçado e muitas vezes uma controvérsia do que estou dizendo, mas na verdade é que pelo menos, muitos dos textos aos quais acompanho me deixam completamente mais em casa, me sentindo como deveria me sentir e me perdoando como eu deveria ter me perdoado há muito tempo.
Parece que cada palavrinha, de cada texto que leio, parece que foi escrito especialmente para mim, talvez seja essa a verdadeira razão por eu gostar de ler tanto esta página. Mas então, cá estou eu, escrevendo, ouvindo músicas - mentira, na verdade eu só estou escutando o barulho do grilo e vendo a noite que esta lá fora, eu deveria estar indo na balada, mas eu trabalho amanhã e não quero aparecer como um zumbi. - escrevendo no blog e pensando que droga que eu tenho que resolver, inclusive referente ao mais novo - ou melhor, logo um a menos como recrutador destas minhas desilusões amorosas - que é o piloto.
Voar alto demais requer tombos dolorosos, minha mãe vivia me dizendo isso e eu deveria tê-la ouvido, mas como sempre eu decidi ouvir a mim mesma que é bem mais idiota, o que eu penso é como eu canso de ficar me apaixonando ou sendo uma romântica incurável deste século tão incabível pelo o que eu sinto. Deixar 30 minutos de áudio para um cara é muito mais do que cansaço, é na verdade a incapacidade de não ter mais vontade alguma de caminhar e acima de tudo lembrando logo cedo que é bem capaz que ele não consiga ouvir tudo, pois estará muito ocupado ou então ele estará saindo com seus amigos, até porque é muito mais fácil ter tempo para os amigos e esquecer de conhecer uma pessoa que esta interessada nele. "Mas só fazem 2 semanas, deixa que ele te chamar pra sair" / "Nós vamos sair, mas eu preciso reorganizar minha vida antes" e eu preciso de gente que seja verdadeiro comigo e não tente me enganar. Eu só queria parar de ter tanto essa minha insegurança e ter um pouco mais de fé que tudo vai dar certo, mesmo sabendo até onde vai essa história. Eu queria uma vez tentar e fazer dar certo. Apenas. Mas ao invés disso estou passando pelas mesmas fases, over and over again.

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