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sábado, maio 09, 2015

O Garoto Que Gritou: "Não Quero Nada Sério"

Esses dias eu passei por uma experiência bastante constrangedora. Conheci alguém que parecia ser bem legal. Parecia calmo, timidez é o nome do meio dele, até que houve sincronia e depois de uma bela noite eu recebi a mensagem de que: "Ei foi muito bom, gostei mesmo, mas eu não quero nada sério neste momento, e eu não sei explicar, mas nem com os meus amigos eu ando conversando muito".
Aí você pensa, "será que o problema sou eu?" mas então me recordo de que eu não havia feito absolutamente nada e nem tinha proposto namoro algum em um encontro ao qual deveria ter sido um, mas acabou que sendo um fiasco. Então eu percebi que certas coisas a gente tem que tentar entender, mas mesmo assim precisamos mostrar que é bom abrir o dicionário antes de falar uma besteira dessas.
No dia seguinte eu recebi a notícia pela minha colega de sala da aula de Estatística da faculdade, me disse que o rapaz ao qual ela havia ficado um dia e gostava tanto, voltou a vê-la e a chamou em um desses shows tranquilos de final de semana. Ela já havia tido algo no passado e pelo o que foi me contado, parece que não deu a mínima pra ela.
Resultado? Será que realmente o problema esta só nela no fato de ele ter sumido? Então pensamos que no final o problema não esta nela, já que esta fez o que pode para tentar manter tudo tranquilo e no final, em silêncio em seu afastamento disse que "não queria nada sério". Eu nem cheguei a comentar com ela a como surgiu esta minha conclusão, mas talvez tudo estivesse indo ao meu favor para ajudá-la e eu consegui a acalmar.
Logo voltando da faculdade uma de minhas grandes amigas me diz: "Lembra daquele carinha fofo ao qual eu estava saindo? Então, ele disse que não queria nada sério comigo e decidiu parar por aqui. Eu não falei nada de namoro com ele, Sté! Nunca falei! Como ele pode pensar assim?"
E aí eu me perguntei mais uma vez: "Será que o problema esta nela?" e no final das contas eu sabia que não. Na verdade eu consegui chegar a conclusão que a cabeça de certas pessoas chegam mesmo a ser impossíveis de serem decifradas e que felizmente não podemos controlar o coração de ninguém, mas isso não vale apenas para os homens dessas três histórias, valem para todos e principalmente as mulheres que estão cada vez mais sacanas e sem juízo de suas atitudes e arrogâncias indeterminadas.
Eu falo isso porque eu vejo que mulher não é a única que sofre por amor, homem também tem disso e infelizmente tem gente que se dói mais, se machuca mais, e eu sei que simplesmente não posso fazer milagre diante a tudo, mas eu acho que serve de lição para nós todas. Amar é para os fortes e muitas vezes se entregar não faz muito bem. Por isso eu acredito que talvez em 50% seja porque o cara é sacana e esta usando essa frase para parecer um santo, ou 50% ele tem medo de se entregar por conta de decepções vividas por pessoas ao seu redor ou até por elas mesmas.
Eu já sou meio descrente quanto a isso e eu sinceramente sei que se ele ver o título irá tentar ler e entender o texto, mas na verdade isto não é uma crítica, na verdade é uma realidade madura perante relacionamentos amorosos. As pessoas perderam o charme de se conhecer melhor a partir de o momento que vem que um dos dois podem grudar ou se apaixonar e infelizmente meus caros, esta é uma realidade tão dura que até mesmo vivi na quinta desta semana.
"Nada da certo comigo" esta foi a frase usada por ele. Nada também da certo comigo e isto é uma resposta clara ao qual posso dar, mas eu não sou a típica pessoa que sai dizendo isso toda a santa hora. Na verdade eu passei por muito mais do que você provavelmente deve ter passado. Você é quem fez a escolha de se afastar para se "curtir" o que eu duvido muito, mas eu sei que mesmo se eu te encontrar eu passarei reto ou só o cumprimentarei com um sorriso, para lembrá-lo de que quando uma sincronia é perfeita a gente agarra, e não solta pelo medo interrupto de alguém. Se entregar faz bem, você nem me conhecia, eles nem a conheciam e provavelmente, nunca mais irão nos conhecer. Este é o único preço ao qual se paga por se auto ignorar e fingir que nada aconteceu.

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